Pira Olímpica Rio 2016 em aço inox

O aço inox como material essencial da Pira Olímpica na Rio 2016

Material de fabricação da Pira Olímpica acrescentou ainda mais charme aos Jogos Olímpicos Rio 2016

A arte se renova através da visão futurística do artista e escultor americano, Anthony Howe, que presenteou o mundo com sua obra que engrandeceu ainda mais os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Pira Olímpica.

A chama da Pira Olímpica fechou com chave de outro a cerimônia de abertura e marcou o iniciou dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A cerimônia ocorreu no estádio do  Maracanã, onde o medalhista de bronze em Atenas 2004, Vanderlei Cordeiro de Lima, teve a honra de acender a Pira Olímpica às 23:49h do dia 5 de agosto, não apenas diante de 70 mil espectadores presentes no estádio, como também do mundo inteiro.

pira olimpica photo

Photo by giovanibr

A cerimônia como um todo surpreendeu pela criatividade e dinamismo aliado a tecnologia, ao contar a história do planeta vinculada com a formação da cultura brasileira. Os últimos minutos levaram o público a êxito, com a chama da pira Olímpica acesa, que tinha ao seu entorno uma estrutura cinética feita em aço inox, fazendo alusão ao sol.

O artista que desde o início de sua carreira se dedicou a desenhar obras de arte, se aventurou em terras cariocas para formar o símbolo que abrilhantou a cerimônia de abertura da Rio 2016.

A chama olímpica é um dos símbolos mais representativos dos Jogos Olímpicos, e está relacionado com o mito de Prometeo, que teria roubado o fogo de Zeus para o entregar aos mortais.

Durante a celebração dos Jogos Olímpicos na Antiguidade, o fogo olímpico se mantinha aceso durante as competições e esta tradição foi reavivada nos Jogos Olímpicos de Amsterdam 1928.

 

 

 

 

A arte em movimento pertence à corrente artística que se baseia na estética do movimento e nas ilusões óticas, e assim o artista tenta harmonizar as três dimensões em uma só obra, utilizando materiais como o aço inoxidável e a fibra de vidro. O sistema de funcionamento das esculturas se dá através do movimento do ar, desta maneira a obra apresenta metade móvel, metade estática. Esse fato oferece uma elegância característica a paisagem.

O trabalho de Anthony Howe se inicia com um desenho digital em um software de modelagem em 3D. Posteriormente, as peças são direcionadas para uma máquina cortadora a laser que funciona com as especificações requeridas. Assim, as peças são acabadas, montadas e soldadas.

As propriedades de resistência e durabilidade características do aço inoxidável, são essenciais nessas esculturas, pois essas obras geralmente, se localizam em ambientes ao ar livre, tendo que resistir as intempéries do ambiente, como mudança brusca de temperatura, maresia e chuva.

Em 2014, Anthony Howe, construiu 5 peças para a Avenida Madison Barneys em Nova York, uma escultura para a Itália, uma para um parque em Dubai e outra para um cliente particular em Riad, maior cidade da Arábia Saudita. Como se pode notar, todas essas obras foram destinadas a diferentes localizações com distintas características climáticas. Isso confirma a resistência a corrosão que o aço inoxidável proporciona aos produtos.

O Escultor cinético, como é chamado, vive atualmente na ilha das Orcas em Washington, onde foi criado um parque com algumas de suas esculturas que transformam o movimento orgânico em efeitos hipnóticos criados pelo reflexo do sol no aço inoxidável.

 

 

 

 

 

 

Cristiane Mesquita
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