livro intervencionismo mises

Livro Intervencionismo por Ludwig von Mises

Em 1941 Ludwig von Mises, um ídolo dos Libertários, escreveu o livro chamado INTERVENCIONISMO.

Se ele tivesse escrito o livro ontem a única diferença é que ele saberia o desfecho da guerra, o resto continuaria a mesma coisa.

O livro é pequeno, mas, bem instrutivo… Vamos fazer uns highlights sobre os pontos que consideramos mais importantes.

Sinteticamente o que o Ludwig fala é que a verdadeira democracia é a democracia dos consumidores onde as empresas vão crescer ou falir de acordo com os votos dos consumidores que vão exercer a sua escolha de compra.

O papel do Estado é proteger a vida, os bens e a saúde das pessoas. Qualquer intervenção na economia ou na moralidade (como a indústria dos danos morais que temos hoje) vai ser deletério ao país.

É impossível o Estado “estimular’ a economia. O que ele pode fazer é não atrapalhar.

“Intervenção é uma ordem isolada emitida pela autoridade que representa o aparato de poder; obriga o empresário e o proprietário dos meios de produção a empregar esses meios de uma maneira diferente da que empregariam se agissem pelo que lhes determina o mercado.”

“Ninguém tem o poder de dar ordens ou exigir obediência; nenhuma força pode ser usada, a não ser para proteger a propriedade privada e o mercado contra o uso de violência.”

Essa frase acima se aplica ao caso que vimos recentemente do Estado prendendo um instrutor de corrida por não ser formado em educação física. Olhando pelo ângulo de Mises: Haviam duas pessoas que estavam em comum acordo e o Estado usou a força bruta para se sobrepor a vontade de ambos.

Esse é o típico intervencionismo que Mises abomina.

 

Ninguém tem o poder de dar ordens ou exigir obediência; nenhuma força pode ser usada, a não ser para proteger a propriedade privada e o mercado contra o uso de violência.

 

Barreiras ao comércio internacional

O fato de um governo levantar barreiras para que as pessoas viagem e comprem bens no exterior é prejudicial a nação por dois motivos:

O primeiro é que as pessoas ficam com a sua liberdade de escolha limitada por um Estado usurpador.

A segunda é que o dinheiro que ia ser gasto lá fora passa a ficar dentro do país o que eleva a inflação.

Taxar grandes fortunas

Aprendemos um ponto muito importante sobre a velha caozada de taxar grandes fortunas.

Quando você tem uma montanha de dinheiro de um mega bilhardário estacionada em um banco você tem uma poupança interna. Esse dinheiro o banco pode usar como fonte de crédito para movimentar a economia.

Quando o Estado dá uma garfada nesse dinheiro a poupança do país diminui e com isso o crédito diminui o que esfria a economia. O dinheiro que vai na mão do Estado fatalmente será consumido em alguma burocracia inútil.

Logo um dinheiro que seria usado para parcelar uma geladeira deixa de existir e com isso o consumidor fica sem a geladeira e a fábrica sem produzir a geladeira.

O governo parlamentar

Essa foi uma das partes mais genias do livro e vamos copiar o trecho mais importante:

“A ideia subjacente no sistema de governo representativo é que os membros do parlamento devem representar a nação como um todo, e não um condado específico ou os interesses particulares de seus eleitores. Os partidos políticos podem ter uma opinião diferente sobre quais políticas seriam mais adequadas ao país num determinado momento, mas não deveriam representar os interesses exclusivos de certos distritos ou de certos grupos de pressão.”

“Os parlamentares das nações de hoje em dia, com a disseminação do intervencionismo, se afastaram muito desse velho ideal. Seus membros representam os interesses dos produtores de prata, algodão, aço, dos agricultores, dos trabalhadores. o legislador já não acha que o seu dever seja o de representar a nação como um todo.”

“A democracia parlamentar que Hitler destruiu na Alemanha e na França já não funcionava por estar inteiramente infestada com o espírito intervencionista. Um sem número de pequenos partidos cuidava exclusivamente de interesses locais ou profissionais. Qualquer projeto de lei ou qualquer proposta do executivo era avaliada por um único aspecto: que vantagens pode trazer para os meus eleitores e para os grupos de pressão dos quais dependo?”

Nunca tínhamos parado para pensar nisso, mas, o sucesso de Hitler depois de assumir o poder em 1933 foi, entre outras coisas, por ele ter substituído a vontade de vários grupos lobistas e egocêntricos por um único grupo que obedecia a um líder com uma visão de futuro para a Alemanha.

O Brasil hoje se encontra totalmente tomado por esses grupos que usam o Estado como fonte de riqueza, e nós, que não temos lobistas, como fonte de trabalho escravo.

 

A democracia parlamentar que Hitler destruiu na Alemanha e na França já não funcionava por estar inteiramente infestada com o espírito intervencionista

 

Direita e esquerda

Em um show de coerência Mises já em 1941 apontou que o conceito de “direita” e “esquerda” é incoerente.

“A terminologia usualmente empregada no discurso político é uma rematada tolice. o que significa “esquerda” e o que quer dizer “direita”? Por que Hitler seria “direita” e Stalin, seu amigo temporário, seria “esquerda”? 11 o que significa ser “reacionário”? e “progressista”?”

Estamos totalmente de acordo com o que está acima e vemos as pessoas apenas pela seguinte forma: Ou você quer mais Estado ou você quer mais liberdade.

“Quem apoia uma ditadura, o faz por achar que o ditador está fazendo o que, na sua opinião, precisa ser feito. Quem é favorável a ditaduras tem sempre em mente a necessidade de dominar todas as vontades, inclusive a sua própria vontade.”

“Essa é a mentalidade das pessoas que, numa exposição das pinturas de Manet em Paris, exclamavam: a polícia não devia permitir isso! Essa é a mentalidade das pessoas que constantemente clamam: devia haver uma lei contra isso! E, quer eles admitam ou não, essa é a mentalidade de todos os intervencionistas, socialistas e defensores das ditaduras.”

“A única coisa que eles odeiam mais do que o capitalismo é o intervencionismo, socialismo ou ditadura que não corresponda à sua vontade.”

Essa frase acima explica porque muita gente que se considera de “direita” quer um Estado intervindo no direito do fulano usar drogas, ou no direito de uma pessoa ser assessorada por um atleta que não tem um diploma formal de educação física.

Tudo isso, apesar de vir de alguém que se considera de “direita”, é o puro e velho socialismo que continua bem vivo no Brasil.

 

Quem é favorável a ditaduras tem sempre em mente a necessidade de dominar todas as vontades, inclusive a sua própria vontade.
Alezzia
[email protected]

Indústria de móveis de aço inox com sede no Rio de Janeiro

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