17 dez 8 motivos pelo qual muita gente está vendida ao governo e ao sistema
Existem ao menos 8 motivos para a maior parte das pessoas importantes do Brasil estarem vendidas ao governo e ao sistema. Pensa um pouco…
Somos um país de mais de 200 milhões de habitantes, não faz sentido algum que um presidente, 513 deputados, 81 senadores e mais uma elite do funcionalismo público domine toda uma nação fazendo com que os que produzem riqueza trabalhem metade do ano para sustentar esse sistema gerador de privilégios, corrupção e desigualdade.
O detalhe é que a outra metade do ano você tem que comprar por conta própria os serviços que você teoricamente pagou na primeira metade.
Tão pouca gente não pode imprimir tanto sofrimento a tantas pessoas sem uma explicação lógica, então, vamos aos 8 motivos:
Os 8 motivos mais frases de Milton Friedman
1) A educação foi convenientemente negligenciada
É muito mais fácil manipular pessoas que tem o mínimo de instrução e se sentem felizes com qualquer R$200 reais do que pessoas com um pensamento crítico e que conseguem interpretar textos. Em recente pesquisa ficou constatado que apenas 8% dos brasileiros são proficientes na língua portuguesa e conseguem entender textos mais complexos, como este, e se expressar de forma adequada.
2) Voto obrigatório e comprado
Para nós a grande questão não é se a urna é eletrônica ou de papel. A grande questão é que o voto é obrigatório e é comprado. O governo federal já parte de 50 milhões de votos (bolsa família) em qualquer eleição. Além dos votos comprados ele dispõe de toda a máquina Estatal. Durante as eleições os órgãos governamentais viram um centro eleitoral. Qualquer mínima preocupação em pelo menos parecer que estava trabalhando no ano anterior a eleição cessa e o foco vira reeleger o dono da caneta ou quem for indicado por ele.
A queda do voto obrigatório já melhoraria esse cenário.
O governo tem três funções principais. Deve providenciar a defesa militar da nação. Deve fazer cumprir contratos entre indivíduos. Deve proteger os cidadãos de crimes contra eles próprios ou seus bens. ~ Milton Friedman
3) Todas as federações patronais são vendidas ao sistema
A não ser em casos extremos, como na queda do governo Dilma, as Federações e Confederações patronais estão até o pescoço metidas no sistema e não tem a mínima vontade de fazer as coisas mudarem. Elas são financiadas por impostos e mantém uma estrutura absurda para, basicamente, não fazer nada que atrapalhe o Estado. Basta ver as propagandas milionárias que elas botam na televisão. Todas financiadas com o nosso dinheiro. São absolutamente vazias de qualquer propósito. Puro desperdício do nosso trabalho.
Subjacente à maioria dos argumentos contra o livre mercado, está a falta de crença na própria liberdade. ~ Milton Friedman
4) Os artistas estão vendidos ao sistema
Com a Lei Rouanet o Estado comprou a grande maioria dos artistas main stream. Nenhum grande cantor de massa (pagode, axé, sertanejo) ou artista global dar um pio em favor da liberdade das pessoas. Apenas falam as frases vazias de sempre como: combate a corrupção, saúde para o povo e segue nesse caminho. Nada que chateie o sistema ao qual eles estão tão bem inseridos.
Muitas pessoas querem que o governo proteja o consumidor. Um problema muito mais urgente é proteger o consumidor do governo. ~ Milton Friedman
5) A grande mídia é vendida ao sistema
O Estado joga um capital muito alto todos os anos em propaganda. Se juntarmos as esferas federais, estaduais e municipais devemos estar falando de uns R$ 3 bi por ano. Isso é o suficiente para calar a boca de quem poderia acabar com a escravização do povo. Como o bolso fala mais alto que o caráter e a consciência o baile segue incólume.
Eu diria que, neste mundo, a maior fonte de desigualdade tem sido os privilégios especiais concedidos pelo governo. ~ Milton Friedman
6) A maior parte do funcionalismo público é vendida ao sistema
Como que o funcionário público irá contra o seu patrão? A maioria quer continuar com o seu salário e o seu emprego garantido para sempre. Além, claro, da possibilidade de trabalhar quando quiser e se quiser. Um desmonte dessa máquina significa ter que ir para a iniciativa privada e por consequência, ter que trabalhar para valer e sem estabilidade como qualquer mortal comum. E isso e um cenário mais aterrador do que os piores pesadelos dessa galera.
Temos um sistema que cada vez mais tributa o trabalho e subsidia o não trabalho. ~ Milton Friedman
7) Os grandes empresários são covardes e sem caráter
Acaba de sair um propaganda de página inteira de uma dessas construtoras que estava abraçada na corrupção do Estado. Ela foi moída pelo sistema, seu presidente foi preso, está endividada, vendeu muita coisa, enfim… Comeu o pão que o diabo amassou. Você imagina que uma empresa como essa vai se voltar contra o sistema que tanto a humilhou. Que ela vai lutar por um Brasil de livre mercado onde não seja preciso se corromper para ter sucesso. Nada disso! A propaganda resumidamente fala como a empresa agora vai ser honesta e vai seguir todas as regrinhas impostas pelo governo.
Temos muitos empresário multibilionários e vários bilionários. Nenhum deles move uma palha para desmontar esse sistema. Não querem correr risco nenhum. Preferem ser uns cordeirinhos na mão dos políticos e de seus funcionários.
Eu sou favor de reduzir impostos sob qualquer circunstância, qualquer pretexto ou motivo, e sempre que possível. ~ Milton Friedman
8) Muitos formadores de opinião querem sangue ao invés de solução
Completando os 8 motivos temos que citar um tema que foi dito pelo Flávio Rocha no que tange combater a corrupção. Combater a corrupção é igual a espantar as moscas de um presunto que está na janela. Ou tiramos o presunto da janela, leia-se: diminuir drasticamente o tamanho do Estado, ou esse combate a corrupção será eterno. É midiático mostrar que A, B ou C foi preso por estar envolvido em corrupção, mas, isso não resolve. No máximo vai atrapalhar um pouco os esquemas. A corrupção não é uma causa, é uma consequência de um Estado enorme.
Perspectivas futuras
Existe horizonte para isso mudar. Se olharmos para o ano de 2014 ou 2015 os movimentos Liberais e Libertários no Brasil eram praticamente inexistentes. Em 3 anos o crescimento da quantidade de pessoas que está desiludida com o sistema foi vertiginoso. Frases como FORA CLT e Imposto é Roubo são citadas até por grandes veículos de mídia.
Os movimentos de 2013 foram uma prévia do que é possível se fazer. Na época as lideranças eram despreparadas e não tinham um rumo para o Brasil. Toda aquela imensa onda virou espuma quando bateu na areia.
Da próxima vez será diferente. Essa onda vai ter uma direção certeira. O primeiro alvo é acabar com o maior escravizador do povo. O responsável por criar desigualdade, desemprego e baixos salários: A CLT.
Agora veja porque ao menos uma coisa o Temer acertou na reforma da Previdência: O fim dos privilégios.
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