15 nov Vale a pena contratar alguém que já está empregado?

Toda empresa tem uma tarefa recorrente, que é contratar pessoas. Segundo Conrad Hilton (bisavo da Paris Hilton), funcionários são tão importantes que se um dia ele perdesse tudo, mas, mantivesse a sua equipe, ele poderia construir todo o império novamente.

Para ter uma equipe maravilhosa como a do bisavo da Paris, o primeiro passo e contratar pessoas maravilhosas. Acredite, isso não é moleza.

Antigamente era muito comum as pessoas construirem carreiras em uma empresa, da geração coca-cola em diante isso foi ficando cada vez mais raro e a rotatividade virou a moda do momento.

Na Palmetal via de regra damos preferência a pessoas que estão desempregadas, pessoas que já estão trabalhando em outras empresas são vistas com desconfiança. Veja abaixo o motivo das nossas desconfianças

Quem trai uma vez tem mais chances de trair uma segunda:

Se o funcionário largou o antigo emprego por uma outra proposta, a chance de ele largar a sua empresa é mais elevada.

Se ele está deixando uma antiga empresa, ele pode ter questões de convivência:

Muitas vezes falam da outra empresa, que o chefe era isso ou o colega de trabalho era aquilo, etc. Chefe tem que ser chato mesmo, entao, atenção a esse tipo de pessoas

A pessoa pode ser muito volúvel:

Tem pessoas que simplesmente não se acharam na carreira ainda e trocam de empresa e empresa para ver o que que rola. É bom evitar essa galera.

O candidato simplesmente não gosta de ficar muito tempo em um lugar:

Tenho um parente meu que não conseguia ficar mais do que seis meses em um trabalho. Ele enjoava e caía fora. Gostava muito de viver naquele clima de inicio de namoro. Quando o namoro começava a se estabilizar para virar noivado ele largava a noiva no altar.

As situações em que nós contratamos esses candidatos:

Existem casos em que nós contratamos pessoas em atividade em outras firmas, e abaixo estão os pontos que levamos em conta para tomar esse caminho.

Conhecimento sobre a nossa atividade

No caso do pretendente entender muito sobre a nossa operação e trazer retornos a nossa empresa desde o primeiro dia, essa sem dúvida e uma pessoa que precisa ser contratada nem que seja para ficar somente um mês. Mesmo ficando somente 30 dias já terá sido um bom negócio.

Se a função na Palmetal for temporária

Se for algo que tem tempo limitado, e bem limitado, essa questão de fidelidade perde um pouco o sentido.

O candidato estiver há uns dois anos ou mais na outra empresa

Esse profissional já mostrou que é capaz de fechar o menor cíclo possível dentro de um empreendimento, que é o tempo de dois anos. Tempo necessário para deixar algum legado. Nessa situação vale a pena fechar negócio com ele.

Se a outra firma estiver em processo de falência

Em uma hipótese como essa a mudança é totalmente natural.

O trabalho anterior for sem carteira assinada

É uma outra situação que nos serve como atenuantes. Isso acontece em alguns lugares, e é justo que o indivíduo procure uma nova colocação.

Outras coisas a serem analisadas:

Ter interesse na nossa missão e valores

Fugimos das situações onde o interesse é principalmente no salário. Isso é um certo tipo de promiscuidade. Queremos gente que realmente se identifique com o nosso jeito de ser, com nossa missão, valores, objetivos, etc. Existem muitos casamentos por dinheiro, alguns devem dar certo, mas, nós achamos que quando tem amor a relação flui melhor, é mais duradoura.

Analisar a distância da residência a fábrica

Já contratamos pessoas que percorriam longos kilometros até as nossas instalações, e depois de um breve período, por mais que gostem de nós, sempre acabam desistindo. Atenção a esse aspecto.

Veja se a pessoa está naturalmente empolgada

Nós gostamos das pessoas que vibram, que se mexem na cadeira e fazem muitas perguntas, e questionam e são naturalmente espotâneas. Sinal que a relação vai ser tranquila.

O candidato está a vontade?

Em outras empresas, principalmente as de São Paulo, vemos uma dicotomia entre a pessoa e o profissional, como se fossem dois seres separados.  Nós abolimos isso.  Gostamos de pessoas que conversam naturalmente sobre suas vidas particulares, do que elas gostam de fazer, esportes, família, namoro, planos para o futuro, etc. Essas pessoas nos parecem mais naturais, e em um ambiente de convivência intesa como o nosso, sujeito a vários tipos de stress, é de suma importância que as pessoas gostem de conversar umas com as outras.

Essas foram nossas singelas sugestões, tomara que você queira nos fazer algum comentário.