28 mar 5 erros graves da reforma da previdência

Após baixar a poeira do anúncio da tão esperada reforma nós fomos analisar friamente o que tem nela.

Basicamente ela tem duas coisas de bom para cinco coisas de ruim.

Os dois acertos

Teto da aposentadoria igual para todo mundo.

Ótimo! O desembargador agora vai ter que se contentar com os milhões que recebeu nos esquemas, pois, aposentadoria de 60 mil não vai mais existir.

Aumenta a alíquota de “contribuição” do servidor público.

Que na verdade não é nenhuma “contribuição”, afinal, funcionário público é recebedor de impostos. É apenas um corte de salário puro e simples. Nada além disso. Ótimo!

Os 5 erros graves

1) Estabeleceu idade mínima.

O INSS é uma pirâmide financeira e para se sustentar tem que subir a idade mínima, mas, essa foi a hora errada de se fazer isso. Deu munição para a oposição tacar pedra na reforma. Se subisse um mês o tempo de aposentadoria eles tacariam de qualquer maneira. Era necessário somente um álibi e esse álibi foi dado.

2) Não trata do regime de capitalização.

A pirâmide continua e novos trabalhadores são obrigados a terem seu dinheiro jogado fora nesse golpe de pirâmide que é seguridade social brasileira. A única garantia que o povo tem de receber esse dinheiro daqui a 20 anos é a promessa dos políticos de que vão receber.

3) Eleva o teto de pagamento.

Por incrível que pareça, o novo governo deu um jeito de assaltar um pouco mais o pagador de impostos e elevou o teto em 0,68% para quem ganha acima de 5.839 reais.

4) A mamata continua.

Para o funcionário público que hoje recebe 50mil de aposentadoria nada muda. Ele vai continuar recebendo essa bolada do povo até o dia que ele for acertar as contar no além. Os privilégios estão intactos. Segundo vimos o valor dessas aposentadorias milionárias gira em torno de uns 20 bilhões ao ano ou mais. Resultado… É um elefante gordo que vai passar incólume ao corte.

E isso não se trata de direito adquirido e sim de um privilégio. Direito adquirido são os direitos naturais como o direito a vida, a propriedade privada e a livre expressão.

Receber dinheiro do povo de forma coercitiva sem trabalhar para o resto da vida é nada mais que um privilégio concedido pelo Estado a uma casta seleta.

5) Comunicação muito fraca

Como a reforma não é lá grandes coisas a comunicação sobre ela é ridícula. Basta entrar no site oficial do governo para ver que aquilo e nada é quase a mesma coisas.