14 abr 10 coisas que o Bolsonaro podia ter feito em 100 dias mas não fez

O governo teve acertos, claro, mas, também pecou muito pela inércia em coisas que podia ter feito. Vamos listar as 10 principais na nossa opinião:

1) Nenhum projeto de privatização de estatais

Tudo o que saiu, como os leilões, foram concessões e já existiam encaminhamentos desde o governo Dilma.

Nesse ponto temos que mencionar que o Bolsonaro teve o mérito de nomear o ministro Tarcísio de Freitas que em 100 dias a frente do Ministério da Infraestrutura se mostrou uma máquina de aceleração do crescimento.

2) Correção da tabela do imposto de renda

Esse ano você foi assaltado sem correção como foi em todos os anos. Dessa vez com o aval de um governo que prometeu reduzir impostos.

3) Desburocratização do MEC:

Não se pode fechar o Ministério da Educação na canetada, apesar de ser o ideal, mas, aquelas regulamentações todas que travam o ensino particular deveriam ter acabado nesses 100 primeiros dias

4) Modernizar o MEI.

O MEI foi uma ideia boa, mas, as limitações e a cobrança de 50 por mês são um entrave para quem tenta se formalizar. Isso poderia ser facilmente resolvido, mas, não foi.

5) Elevar o teto do super simples.

Isso é um processo banal e daria um bom fôlego para as empresas do Brasil. Nada foi feito ou falado nesses 100 dias.

6) Acabar com o DIFAL:

Essa nova e estúpida forma de pagar imposto foi criada pelo governo Dilma e continua infernizando quem tenta gerar empregos no Brasil. Acabar com isso é uma alta prioridade, mas, continua jogado no fundo de alguma gaveta de Brasília.

7) Acabar com a portaria do “Trabalho Escravo”:

Essa demagogia idiota faz com que muita gente deixe de ajudar o próximo, da maneira possível, não na utopia da CLT, pois, corre o risco sofrer um processo criminal. No Brasil a regra é clara: “Não ajude ninguém, pois, isso vai te trazer problemas sérios. Se ver alguém se ferrando deixa se ferrar.”

Temer corretamente tentou mudar isso, mas, a turma da lacração atacou violentamente a melhoria. Conclusão: Quem atacou não ajudou ninguém a melhorar de vida e o miserável do interior continua na miséria, pois, ninguém quer arriscar ser acusado do “crime de trabalho escravo.”

Essa portaria pode ser abolida imediatamente, pois, se alguém verdadeiramente escravizar o outro por meio de ameaça física ou cárcere privado isso já é crime pelo código penal.

Se duas pessoas livremente combinaram algo e qualquer uma delas pode rescindir o contrato na hora que bem entender isso é um acordo e não um “trabalho escravo” por pior que seja.

Ninguém é “explorado” porque gosta e sim por ser a única alternativa viável para viver.

8) Baixar alíquotas de importação:

Uma canetada simples resolve isso. Alíquotas de importação significam que o povo vai ser obrigado a pagar mais caro por algo com a justificativa de proteger algum empresário amigo do governo.

Baixar a alíquota de importação significa menos dinheiro para políticos, mais para o povo e mais competitividade para a economia, pois, não estaremos presos a produtos caros e/ou ineficientes.

9) Mandar um projeto de fim da estabilidade do funcionalismo público:

Esse é o sonho do Paulo Guedes e de muitos governadores, prefeitos, trabalhadores e o nosso também. Isso precisa tramitar pela burocracia estatal antes de ser votado. Já devia estar caminhando.

10) Mandar um projeto para fechar ao menos 1 única agência reguladora

As agências reguladoras são um grande cabidão de empregos que além de torrar o nosso dinheiro cria uma montanha de burocracias que deixam qualquer produto/serviço mais caro para o cidadão.

Se não quer fechar todas ao mesmo tempo ao menos fecha a ANP para ver o resultado do setor após 1 ou 2 anos.

Visite csibr.org

11) Bônus extra:

Acabar com o Bloco K e o e-Social que são duas aberrações do mais alto nível. Foi anunciado que elas serão modificadas e não abolidas. Se isso acontecer será um erro grave.